terça-feira, 12 de junho de 2012

Quase nada

Sei bem de onde tirei essa mania absurda de não gostar mais de nada. Nada mais surpreende, ou se faz especial. Nada é bom o bastante. Nada agrada. Nada é original ou digno de atenção. Nada merece ser analisado ou compreendido. Nada me desperta. Nada me satisfaz.
                Só você.
E por sua vez, você faz tudo parecer um pouco melhor.
Mesmo que que ignorável, medíocre, sujo e desimportante, por algum motivo esse mundo me parece melhor. E já que vive nele, talvez seja.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tempo

Pingou. Ventou, balançou
Relampeou, o tempo fechou
Trovejou como nunca se escutou
Começou
Molhou
Molhou
Molhou
Você e eu
Choveu
Amor.