quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Escapista

Quando o querer se faz vento
Mas nenhuma tempestade lhe traz
Meu respirar desatento
Em sonhos que me deixam em paz

Nas horas tardias do dia
Tudo prometi que faria
Quando então poderei
Provar que de certo farei?

Viver um passado repleto
Viver um futuro incerto
Nunca o presente concreto
Não me alegra o aqui

Pois do passado há memórias
Para o futuro, criamos histórias
O agora vazio de vanglórias
Me mantem ainda longe de ti

Ainda o escapismo perfeito
Não consegue ser tão astuto assim
Retoma e planeja sem defeito
Mas não tira essa urgência de mim.