Meu problema se faz vasto, assim como minha mente, ela sempre procura vastidão. Procurar vastidão no vazio, um eterno ciclo autodestrutivo, que procura escape para sua iminente explosão, que só é percebida por poucos nos dias de hoje, e sei que em um deserto nunca irei achar uma flor que baila ao meu cantar.
Como aguentei caminhar por este deserto todo esse tempo, ainda não sei, talvez porque demorei a começar a procurar tais flores, que só agora vieram à tona, só agora se fizeram importantes, só agora são requisitadas por serem a peça chave do quebra-cabeça, que dará sentido à toda confusão e complicação que, por um raro distúrbio conhecido como personalidade, ouso criar.
- Edjar T.
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