segunda-feira, 11 de julho de 2011

Madrugada libanesa

Uma noite agradável. Muitas risadas, certas descobertas, sentimento de presença. Visão.
Estio. Houve esgotamento. Você se retira quando o que te interessa se retira.
Tudo parece cinza de repente. Janela fechada, estava frio.
Nem adiantava tentar dormir. Duas da manhã, corpo cansado, mente eufórica, ligada, voltava a fita. Não pela primeira vez, abafei crises de risos no travesseiro. Mas precisava dormir, afinal.
Três da manhã. Música costumava me acalmar. Tentei Chris Martin e sua fanhonice. Já havia um coro dele em minha cabeça fazia horas. Não funcionou.
Penniman! Mika Penniman! Bravo! Falemos um pouco dele, que faz música magicamente. Saiu do Líbano, ainda criança. País de guerras, aquele. O destino seria Paris, onde ficou tempo o bastante para aprender francês. E depois. Lodres! Oh, Londres! Eu simplesmente adoro o inglês do Sr. Penniman! Costumo gostar do inglês entrangeiro. (Menos o dos indianos. Tenham dó!).
Após doses de Mika, e de refletir um pouco sobre sua história, me lembrei que me assemelho: Certa tristeza por trás de tanta felicidade. Tantas cores em fundo cinza... Mas pensar profundamente sobre mim sempre provoca preguiça. Dormi, enfim. Esse libanês sempre me vale.

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